A etimologia da palavra “startup”, em inglês, refere-se a iniciar algo ou colocar algo em funcionamento. A utilização do termo começou durante a crise das empresas ponto-com, entre 1996 e 2001.
Uma startup é uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível e escalável, em um cenário de incertezas e soluções a serem desenvolvidas. Embora não se limite apenas a negócios digitais, uma startup necessita de inovação para não ser considerada uma empresa de modelo tradicional.
Estima-se que 25% das startups no Brasil fecham as portas antes de completarem um ano, e que pelo menos metade delas num período menor que quatro anos.
Diante de um mundo que enfrenta cenário econômico instável, onde a inovação é parte fundamental para o seu desenvolvimento, quais seriam os principais obstáculos para o crescimento das startups?
A CB Insights analisou 101 startups que não deram certo e descobriu alguns pontos em comum em suas trajetórias. Dentre as causas mais frequentes de insucesso, destacamos:
1. Perda de foco: a distração causada por outros projetos foi mencionada como contribuinte para o fracasso de 13% dos empreendedores ouvidos pela CB Insights.
2. Timing errado: lançar o produto muito cedo ou esperar demais para isso pode fazer com que a empresa perca sua janela de oportunidade no mercado.
3. Precificação: boa parte das startups ouvidas na pesquisa destacaram a dificuldade em precificar seus produtos como um dos maiores desafios.
4. Ignorar a concorrência: foi uma receita para o fracasso de 19% das startups ouvidas na pesquisa.
Como a agilidade no processo de Patentes pode Ajudar as Startups?
A maioria das startups tem seu modelo de negócios vinculado à tecnologia nova desenvolvida e, muitas vezes, é possível obter exclusividade sobre esta tecnologia, através da obtenção de patentes. Uma patente não somente permite excluir a concorrência, mas é um ativo que aumenta o valor da empresa e possibilita derrubar barreiras à entrada em mercados estrangeiros, já que é uma propriedade negociável.
O termo patente, portanto, identifica um título de propriedade sobre uma invenção ou modelo de utilidade, conferido pelo Estado àquele que inventou um produto ou um determinado processo.
Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no ano de 2018, foram depositados 27.444 pedidos de patentes (invenções e modelos de utilidade) no Brasil.
A origem dos depositantes de patentes de invenção no Brasil foi variada: 30% dos Estados Unidos; 8% da Alemanha; 7% do Japão; 5% da França; 4% da Suíça; Holanda, China e Reino Unido tiveram participação de 3%, cada; Itália, 2%. Apenas 20% têm origem no próprio Brasil.
O processo de um pedido de patente inicia com o depósito, que compreende um período de sigilo de 18 meses (que pode ser abreviado a pedido do depositante), uma publicação (para que todos tomem conhecimento) e o exame técnico (em que um examinador determinará se a criação é patenteável). A demora do processo está no tempo que se leva para chegar ao exame técnico, devido ao grande número de processos que estão na fila para serem examinados.
Em comparação com os Estados Unidos, por exemplo, há uma demanda de 77 pedidos de registro para cada examinador, por aqui, essa proporção chega a 900 pedidos para cada funcionário do INPI.
Apesar do maior gargalo neste processo de registro de patentes, de acordo com o próprio INPI, ser a falta de mão de obra e de infraestrutura, a partir de 30 julho de 2020, as startups que solicitarem terão seus pedidos de patente analisados com prioridade. Até a aprovação desta Portaria, o tempo médio de decisão de exame técnico de pedido prioritário de patentes estava em cerca de 13 meses.
Visando fomentar a consolidação das startups no mercado, a nova Portaria nº 2582 estabelece, portanto, o trâmite prioritário de processos de patente no âmbito do INPI.
Garantir a originalidade das invenções das startups, assim como possibilitar sua comercialização de forma mais ágil, torna o seu ciclo produtivo muito mais dinâmico, minimizando suas chances de fracasso.
É importante lembrar que, tal solicitação só será aceita mediante o enquadramento dos depositantes de patentes como startups. Para que isso aconteça, é necessário apresentar a cópia de certidão emitida pelo portal da Redesim, dentro de seu prazo de validade, indicando a denominação da empresa Inova Simples.
A Creazione tem mais de 10 anos de experiência em registro de patentes, sempre mantendo um olhar jurídico atento e, ao mesmo tempo, uma comunicação fácil de entender, buscando honrar a confiança que cada cliente deposita em nós.
Simplificar a burocracia envolvida no mundo dos negócios é o que fazemos de melhor, para que você sinta tranquilidade e segurança. Para esclarecer outras dúvidas em relação ao registro de patentes, entre em contato com a nossa equipe!
Por Guilherme Spiller
Existem vários polos de inovação no Brasil que trazem importantes contribuições para o desenvolvimento da tecnologia no país. Eles ainda não são avançados e amplos como o Vale do Silício nos Estados Unidos, mas são eficientes para motivar a criação de negócios no território nacional.
É importante conhecer esses polos para que você entenda melhor como eles motivam a pesquisa de inovações e a abertura de novas empresas. Leia a seguir o que são polos de inovação, sua importância, quais são os principais do Brasil e como funcionam as questões tributárias. Confira!
Desde a década de 1990 o Brasil tem investido mais na formação de polos tecnológicos para elevar a competitividade de sua indústria no mercado internacional. Esses polos podem consistir em cidades que tomam medidas para incentivar a criação de empresas ou parques tecnológicos, como:
Um polo objetiva fomentar a inovação tecnológica por meio de um ambiente ideal para incubação de novas empresas, ou seja, trata-se de uma área ideal para que uma empresa seja aberta e se desenvolva.
Corporações de várias áreas podem aproveitar dos benefícios desses polos, como farmácia, engenharia, gestão ambiental, tecnologia da informação (TI), biomedicina etc. Além disso, elas podem ser caracterizadas como startups ou não — basta que elas contribuam para a competitividade da indústria nacional.
A maioria desses polos estão localizados no sul e sudeste do país, mas diversas outras regiões estão observando a importância desses locais e abrindo novos polos. Veja quais são as principais cidades, parques, locais e programas que configuram polos de inovação.
Porto Digital é um parque tecnológico fundado no ano de 2000 e concentra empresas na área de TI, comunicação, economia e tecnologias em geral. Conforme a revista Época Negócios, esse parque é considerado o maior e rentável do Brasil pela Consultoria A.T. Kearney, já que conta com mais de 300 empresas, sendo que 88% delas são de pequeno ou médio porte.
O TecnoPuc é um centro de fomento à pesquisa, criado em 2001 na Pontificia Universidade Católica – PUC/RS, na cidade de Porto Alegre/RS. Nele há mais de 170 empresas, sendo que 70% são companhias de pequeno e médio porte nas áreas de ciências médicas, TI, videogames, hardware e física.
Além disso, as gigantes do mercado como Microsoft, Dell e HP trazem iniciativas em muitos setores, como eletroeletrônica, TI, comunicação e biotecnologia, impulsionando o surgimento de novos negócios.
Fundado em 2011, o San Pedro Valley é um parque que começou com encontros informais entre os representantes das empresas Beved, Deskmetrics, Hotmart e Everwrite para trocar experiências e ideias. Mas, com o transcorrer do tempo, o parque foi ganhando mais popularidade e recebeu até mesmo um escritório do Google.
Atualmente ele reúne mais de 300 empresas nas áreas de segurança, radiodifusão, eletromédico, insumos, informática, eletroeletrônico, prestação de serviços, dentre outras.
O Parque Tecnológico (PQTEC) foi criado no ano de 2009 e busca promoção e desenvolvimento de iniciativas nas áreas de TI e ciência geral. Sua finalidade é incentivar o empreendedorismo e abrigar mais de 300 organizações. Ressalta-se que nesse parque também estão presentes empreendimentos de grande porte, como Embraer, Boeing, Ericsson e Airbus.
O Estado de Santa Catarina tem mais de 20% de todas as startups do Brasil e a sua capital Florianópolis é o polo tecnológico da região. O município foi apelidado como Ilha do Silício e mantém um ambiente favorável para o desenvolvimento de inovações.
A cidade mantém ampla divulgação do incentivo, o que impulsiona a importação dos profissionais qualificados que buscam oportunidades de inovação.
O local também apresenta um parque denominado Sapiens. Criado em 2006, tem foco nos setores de saúde, TI, economia e energia. Com o tempo o parque se tornou um dos principais centro de referência em tecnologia.
O Vale da Eletrônica ou SINDVEL é um polo conhecido por todo o mundo pelo elevado nível de desenvolvimento de aparelhos eletroeletrônicos. Hoje o local conta com 153 empresas e quase 15 mil colaboradores. As tecnologias criadas ou aprimoradas são exportadas para diversos continentes.
Essa fundação gera um grande número de disponibilidade de profissionais especializados nas áreas de física, química, ciência da computação, engenharia etc. Em razão da mão de obra altamente qualificada, muitas organizações como a HP, Samsung e IBM se instauraram na cidade para impulsionar inovações e o empreendedorismo.
O Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) é uma das entidades mais respeitadas do país quando se trata de novas tecnologias. Grandes corporações se instalam no local em busca de talentos, mas pequenas empresas ligadas aos ramos de TI, energia, defesa e engenharia espacial também têm seu desenvolvimento impulsionado.
No segundo semestre de 2018, quatro grandes organizações denominadas Marcopolo, Soprano, Randon e Florense, que estão sediadas na Serra Gaúcha, criaram um programa chamado Hélice, que tem a finalidade de injetar mais inovação na economia nessa região.
Com a ajuda da ACE Startups, diversos negócios foram selecionados para apresentarem produções em soluções nos setores de Recursos Humanos (RH), logística e marketing, por exemplo.
Um polo não se resume em um espaço destinado ao desenvolvimento do negócio. Também há legislações que contribuem e que visam fortalecer o crescimento do negócio. Para ajudar as empresas, os governos estaduais e municipais diminuem as alíquotas dos seguintes tributos:
Por exemplo, uma cidade pode reduzir o ISS de 5% para 2%, bem como reduzir a alíquota do IPTU e taxas relacionadas aos imóveis destinados às empresas, fazendo com que elas sejam incentivadas a investir na região.
Os polos de inovação no Brasil são excepcionalmente importantes para o desenvolvimento da indústria nacional, já que há muitos incentivos para que os empreendedores abram ou invistam em novas empresas e tecnologias.
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