Negociar ECAD: é possível? Entenda as alternativas possíveis para o seu negócio

Lojas de departamento usam música ambiente para deixar seus clientes à vontade.

Quando se trata de reprodução de música em espaços públicos e Direitos Autorais, o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) aparece como o principal intermediador no Brasil.

Muitas empresas que utilizam música ambiente em seus estabelecimentos, como restaurantes, academias, lojas de vestuário, hotéis e clínicas, se perguntam: é possível negociar com o ECAD?

Leia o conteúdo até o final e descubra suas alternativas.

ECAD: qual é o seu papel na proteção de Direitos Autorais?

O ECAD é responsável por arrecadar e distribuir os valores referentes ao uso público de músicas protegidas por Direitos Autorais

Sendo assim, sempre que uma canção é tocada em espaços comerciais ou públicos, existe a obrigação legal de pagar o licenciamento musical ao ECAD.

Esse pagamento garante que autores, compositores e intérpretes sejam remunerados de forma justa pelo uso público de suas obras.


O pagamento ao ECAD é mesmo obrigatório?

Sim, é obrigatório pagar o ECAD em diversas situações. Sempre que músicas são executadas publicamente, seja em eventos, estabelecimentos comerciais ou meios de comunicação, deve haver o pagamento da licença.

Alguns exemplos de quando o pagamento é obrigatório:

  • Estabelecimentos comerciais: bares, restaurantes, hotéis, academias, lojas, salões de beleza e outros que utilizam música ambiente;
  • Eventos e shows: festas, casamentos, feiras e festivais, mesmo quando a entrada é gratuita;
  • Meios de comunicação: rádio, televisão e streaming em locais públicos;
  • Ambientes corporativos: empresas que usam música em áreas comuns para funcionários e clientes.

A base legal está na Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98), que garante aos autores e titulares de obras musicais o direito de receber por sua execução pública.

Por que sua empresa deve estar em situação regular com o ECAD?

Ignorar o pagamento dos Direitos Autorais de música ambiente pode trazer consequências sérias para o negócio. Entre os riscos mais comuns estão:

  • O não pagamento pode gerar multas retroativas e juros altos;
  • A empresa pode responder a processos judiciais totalmente evitáveis;
  • É possível ter que pagar indenizações aos artistas;
  • O negócio sofre danos de imagem;
  • Suspensão do uso de música em estabelecimentos até a regularização.

Diante disso, empresas precisam considerar que a cobrança retroativa de multas pode ser feita, acrescida de valores que tornam a dívida muito maior do que a licença original.

Por que o Acompanhamento Jurídico ajuda na negociação com o ECAD?

Negociar diretamente com o ECAD envolve questões legais complexas. Por isso, o suporte de uma assessoria especializada em Direitos Autorais é tão importante.

Isso porque agentes jurídicos autorizados ajudam a interpretar corretamente a legislação, avaliar se os valores cobrados estão de acordo com a realidade do negócio e conduzir um diálogo mais equilibrado com órgãos reguladores.

Além disso, o acompanhamento jurídico garante que sua empresa se mantenha regularizada, a fim de evitar multas, cobranças indevidas e até mesmo a suspensão do uso de músicas em seus ambientes.

Música fortalece sua empresa, mas exige responsabilidade: saiba como se proteger

O uso de música ambiente cria conexões emocionais, engaja clientes e fortalece sua empresa. No entanto, esse recurso também traz responsabilidades legais que, quando ignoradas, podem resultar em custos altos e desgastes desnecessários. 

É aqui que a Creazione pode ajudá-lo: com expertise em Propriedade Intelectual, Direitos Autorais e profundo conhecimento sobre a atuação do ECAD, oferecemos assessoria para que sua empresa utilize a música sem riscos jurídicos.